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Alanis Morissette

Nascida em Otawa no Canadá, no dia 1.º de junho de 1974,
Alanis Nadine Morissette é Filha de Alan e Georgia Morissette,
e tem dois irmãos, Wade, gêmeo, e um mais velho, Chad. Seu
nome foi escolhido quando seu pai, que queria uma versão
feminina para seu nome, viu “Alanis” num jornal e gostou.
Alanis começou seu caminho ao estrelato bem jovem: aos 6
anos de idade, ela aprendeu a tocar piano; aos nove já
compunha suas próprias músicas; com 10 anos foi atriz numa
TV a cabo e fez seu primeiro single, Please Stay with me; aos
14, assinou um disco em acordo com a MCA/Canadá; com 21,
fez seu 1º grande sucesso. Dizer que ela é precoce não seria um
erro (ela mesma se julga). Sua carreira como cantora começou
em 1987, quando um empresário de Ottawa, Stephan Klovan,
apresentou a Alanis, de 12 anos de idade, num musical infantil
no festival de primavera das tulipas da cidade. Morissette
provou que, mesmo sob dúvidas, ela tinha um
impressionante talento, apesar disso, ela já
tinha tido sucesso com uma primeira gravação
das próprias canções dela, "Fate Stay With Me"
e estava tocando numa banda cover chamada
New York Fries.

Já tinha também criado alguma fama
num programa de TV pra
pré-adolescentes (You Can’t do That on
Television da Nickelodeon), no papel de
uma aspirante a estrela do rock num
filme pequeno, co-estrelando com o
futuro astro da série “Amigos” Matt
LeBlank . Klovan demonstrou um grande interesse na garota de
talento precoce (ainda não bem-trabalhado) e garantiu outras
oportunidades de performances; os esforços dele resultaram
em uma versão "dance" de "O Canada!" em eventos cívicos e
esportivos e também com uma aparição no Star Search. Se
inspirando na imagem de princesas pop populares de até
então, Tiffany e Debbie Gibson, seu próximo passo foi enviar
um vídeo dela para as gravadoras de Paris. O resultado foi um
contrato com a MCA Records. Chamado simplesmente
"Alanis", o primeiro álbum dance/pop de Morissette
foi lançado em 91, e seu primeiro single, “Too Hot”,
está logo entrando nos Top 10. No Canadá, Alanis
recebeu um disco de ouro, depois platina, e
Morissette foi indicada para três Juno Awards (um
prêmio canadense equivalente ao Grammy): Single do ano,
melhor álbum de dance, e cantora mais promissora (que ela
ganhou). As coisas pareciam estar indo muito bem, fato
confirmado quando ela foi encaixada para a abertura de shows
do astro rip-rop rap Vanilla Ice. Ela também participou do filme
“Just one of the Girls” (Uma Garota Especial, no Brasil) em 93.

Ela começou a trabalhar num novo álbum ainda quando ela
estava no colegial e tendo um caso com o ator muito mais
velho Dave Coulier (famoso nos EUA). O álbum resultante, Now
Is the Time, marcou uma criação de Morissette para
ficar em um ângulo bem diferente de sua festa
dançante adolescente, ressonando em direção as
mesmas festas, agora muito mais sérias, e não foi
tão bem recebido como o primeiro. Apesar disso,
ganhou um disco de platina. Era óbvio que o gênero musical de
Alanis estava em declínio, e que ela precisava aparecer com
uma nova visão artística. Aos 17 anos, enquanto a maioria de
suas colegas de classe pensavam em que profissão seguiriam,
Alanis vinha sofrendo a primeira crise de sua carreira. Após se
formar, Morissette se mudou para procurar novos
colaboradores musicais. Os próximos anos mostraram a Alanis
nada mais que caminhos sem saída. Então ela deu uma chance
a cena musical de Los Angeles (a sua introdução a cidade foi
ser assaltada com um revolver na cabeça).

No começo de 1994, ela tinha a serenidade de bater a porta do
estúdio seu produtor e compositor Glen Ballard. Na Ballard,
encontrou uma equipe de produção formada por Quincy Jones
(que trabalhou com Michael Jackson em "Man in the Mirror" e
trabalhou com Paula Abdul, Wilson Phillips, e David Hasselhoff,
entre outros), Morissette finalmente encontrou o colaborador
certo para desenhar sua voz única. O encontro inicial e o
subsequente sucesso de suas seções de gravação fizeram com
que ela tivesse que se mudar para Los Angeles a fim de que
eles pudessem trabalhar sem interrupções. Ambos tinham
vindo de uma área mais pop e comercial, e tinham intenção de
empurrar a música dela para um terreno mais aventuroso, o
que era uma aventura. Eles tiveram sucesso sob todas as suas
expectativas: com Ballard como compositor (estando por trás
de Alanis) ela caiu em sua mais profunda, mais tortuosa
auto-análise. Longe de suas "musiquinhas" felizes de começo
de carreira adolescente, as letras que ela escrevia agora
mostravam sua sexualidade, seus relacionamentos que deram
errado, sua busca pela perfeição, sua relação com a Igreja
Católica e outras questões relacionadas a sua idendidade e
reinvenção própria, ao mesmo tempo em que ela mostra um
certo tom de otimismo, de algum modo.

Muitos representantes de gravadoras demonstraram um certo
interesse em suas fitas-demo de suas sessões com Ballard,
mas a Warner (gravadora Maverick) acabou vencendo. O album
resultante, Jagged Little Pill, atingiu a lista das top
200 na Billboard’s em seis semanas após seu
lançamento, grande parte devido a força da musica
"You oughta know", que se tornou o hino das
neo-feministas em quase toda parte. A Mississippi
House of Representatives passou uma resolução de honra ao
co-autor da musica, Ballard, mas depois de ouvir a voluptuosa
letra e percebendo que eles incluiram a palavra "F" (F de fuck -
foder), eles retiraram as honras.

Para ganhar mais experiência em shows, ela ainda não tocava
(fora gaita), Morissette contratou uma banda chamada não
oficialmente de Sexual Chocolate (Ballard tinha tocado quase
todos os instrumentos no estúdio de gravação, com Flea e
Dave Navarro do Red Hot Chili Peppers contribuindo na
"mixagem" em algumas das faixas), e rapidamente se tornou o
concerto mais quente do verão de 1995. Ela era tão quente que,
em fato, Marisa Tomei e Naomi Campbell não conseguiram
entradas para o show. A ascensão meteórica de Alanis foi
conseqüência da sua ressurreição como uma marcante cantora
com temas psicosexuais que alienaram muitos fãs no seu país
natal, e com certeza houve céticos que passaram a vê-la como
uma aproveitadora de oportunidades pegando carona na
música alternativa. Algumas pessoas acham difícil de perdoar
ou esquecer, as desprezíveis raízes pop/dance de Alanis e o seu
cabelo cortado todo certinho. Mas é impossível deixar de lado o
inesquecível: Jagged Little Pill, cujas músicas tem estado nas
votações das 10 mais desde 1995, conseguiu 6 impressionantes
indicações para o Grammy Awards 96 (ela voltou para casa
com troféus de Álbum do Ano, Melhor Performance Vocal com
"You Oughta Know," e o melhor álbum de rock). Explodindo
com mais de 26 milhões de cópias vendidas desde Junho de
1995 (lançamento do álbum), Jagged Little Pill ultrapassou o
primeiro álbum de Whitney Houston (13 milhões) como o
melhor best-seller de todos os tempos da voz feminina.
Ganhou também 3 Video Music Awards da MTV por Ironic,
Melhor Vídeo, Música e Direção, e muitos outros. É claro que
com tanto sucesso apareceram diversas propostas para papéis
e músicas em filmes, e Morissette declarou que ela voltará a
atuar se aparecer a oportunidade certa. Para o futuro imediato,
ela enfrenta uma grande pressão para fazer um novo álbum
com o estilo parecido ao de JLP e a mesma força comercial: "O
próximo disco, a coisa pobre, tem que durar pelo menos o
mesmo tempo de seu anterior," ela disse. "Tudo que eu posso
dizer é que eu vou ser honesta com o Estado onde eu estou. E
isso nunca mudará."

O início de 98 para Alanis foi relativamente ameno, embora ela
tenha contribuído com a música "Uninvited" para a trilha
sonora do filme Cidade dos Anjos. Enquanto isso, a cantora
aventurou-se "de mochila nas costas" viajando para a Índia.
Antes de retornar, já começava a preparar seu novo disco
"Supposed Former Infatuation Junkie". Merecendo
destaque no álbum, é a música "Thank U" (Thak
You), em que ela presta homenagem à Índia,
demonstrando também conceitos pessoais de
fragilidade, desilusão e silêncio, muito diferente
daquela "menina zangada" de "You Oughta Know".

Logo teremos mais bandas ou cantores, aguarde.

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